sexta-feira, 25 de março de 2011

Culpados!

Uma das muitas coisas que eu ainda não percebi, nem tão pouco entendo como ninguém questiona, é aquela maravilhosa teoria defendida por alguns de que a culpa da crise é do PSD. O que eu não percebo consiste no seguinte, no parlamento não existem mais partidos? Estes não se opuseram igualmente como o PSD ao PEC4? Porque é que o PS só poderia negociar com o PSD? A responsabilidade não deveria caber a todos?
É de argumento fácil culpabilizar quem tem mais hipóteses de ser o próximo a governar. É de argumento fácil e útil dado que permite de forma encapotada começar de forma antecipada a campanha para as próximas eleições.
A existirem culpas da crise actual, estas só podem ser atribuídas a quem nos últimos 6 anos nos desgovernou. Não existem mais culpados. Não podem existir.

TAL COINCIDÊNCIA NÃO SERÁ ESCLARECEDORA ???

Recebido via mail: Sabem quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia?

Depois das recentes eleições na Hungría e no Reino Unido
só ficaram 3 países:

Grecia, Portugal e Espanha ¡ que coincidência!

Como disse Margaret Thatcher

"o socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros".

quinta-feira, 24 de março de 2011

Lobo Xavier: Primeira análise realística no programa. Desmonta a estratégia do PS identificando três falsidades.
A primeira convencer o país que Bruxelas tinha dado alguma coisa a Portugal. Não existe em Bruxelas nem em lado nenhum um acordo que evite uma ajuda externa a Portugal. Não existe um compromisso que a solução seja diferente daquela que foi aplicada na Irlanda ou na Grécia.
No segundo ponto, Sócrates e o PS quiseram convencer o país que teriam de aparecer na cimeira de hoje com o PEC votado. É MENTIRA. Existem prazos. Pelo que a demissão é porque quis abandonar a governação.
O terceiro ponto, os apelos falsos, querendo induzir o povo que o partido socialista queria que o PR actuasse. Como é possível depois do que o PM fez?

Primeira análise que desmonta por completo a estratégia do PS. Por aqui se vê que não foi a oposição que fez cair o governo, foi este que resolveu cair, pois para o PS é o momento ideal para ir para eleições.
Por aqui se vê que no PS não se pensa no país mas sim na manutenção do poder pelo poder.

E as pensões?

António Costa: Critica o imposto sobre o consumo, o Iva, mas esquece-se que o governo propõe congelar as pensões mais baixas.

A Cassete

António Costa: acena com o papão dos mercados. Fundamenta que a crise politica tem impacto directo nos mercados. Até parece que os mercados antes da crise estavam a reagir bem. Todos nos lembramos do célebre tecto dos 7% de Teixeira dos Santos. Onde estavam as taxas antes da crise? Penso que por volta dos 8%... É ridículo!
Este PS faz-me lembrar o PCP de outros tempos. Ou seja o da cassete. Quem viu as noticias e as intervenções dos dirigentes socialistas durante o dia de hoje, reparou que todos dizem o mesmo. Frases feitas.

O caso da Irlanda

Pacheco Pereira: Exemplifica com o exemplo da Irlanda, onde os partidos principais chegaram a consensos, acontece que as personagens são diferentes. No meu ponto de vista seja com o PSD, com o PP, com o PCP não existe a mínima hipótese de consensos com o PS desde que este mantenha personagens como José Socrates, Augusto Santos Silva ou Pedro Silva Pereira.
Vamos a ver, entre o PSD e o PS com José Sócrates já todos percebemos que é impossível, entre o PS e o PCP com Fernando Teixeira dos Santos nem pensar.

Consensos

Pacheco Pereira: Agora fundamenta que o PS montou uma armadilha, provocando o PR e o PSD, e diz que os dois partidos deveriam encontrar consensos. A questão que coloco é se alguém consegue imaginar José Sócrates a realizar consensos?